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Os Relógios das Flores (Dir. Leonardo Hutamárty, 2024)

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Documentário, experimental, 4min 36s, 2024 Direção: Leonardo Hutamárty Fonte: imagem divulgação SINOPSE O Relógio das Flores, monumento turístico de Garanhuns–PE, observado numa noite de sábado, numa tarde de domingo e numa manhã de segunda-feira. FICHA TÉCNICA Ano de produção: 2024 Estreia: 24 de setembro de 2024 Duração: 4:36 minutos Classificação: Livre Cor: Cor Gênero: Documentário, experimental. Tipo: Curta-metragem Origem: Garanhuns–PE LAB Experimental #14. Tema: “Trilogia das Horas” Vídeo realizado para: Núcleo de Desenvolvimento em Audiovisual do Centro Cultural Sesc Garanhuns. Roteiro e direção: Leonardo Hutamárty Fotografia e entrevista: Leonardo Hutamárty Depoimentos: anônimos da praça Montagem, coloração, design de som e finalização: Leonardo Hutamárty Material de arquivo: Briga entre mulheres: discussão, porrada e confusão dentro de ônibus (YouTube.com); Casal briga no meio da Rua e homem filma tudo (YouTube.com); E Essa revelação do Celso? (YouTube.com); Essa tortada pode

Crítica: Mirar (dir. Larissa Lisboa) | Alagoar

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Fonte: imagem divulgação Texto: Leonardo Hutamárty. Revisão: Larissa Lisboa. Sob o sol poente, em contraluz, Larissa Lisboa direciona sua atenção às águas do Rio São Francisco e mira uma figura humana (ou mais que uma) pescando à margem. Com sua câmera em mãos, dispara fotografias em 4:3 aspect ratio e, pela segmentação da montagem, cria Mirar (dir. Larissa Lisboa, Animação, 2017-2020). O curta, de menos de um minuto, concilia a relação entre o humano, a natureza e o tempo; mediante uma decupagem sensorial, fragmentada e... mais TEXTO PUBLICADO ORIGINAL E INTEGRALMENTE EM: https://alagoar.com.br/

Crítica: A gente acaba aqui (dir. Everlane Moraes) | Alagoar

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Fonte: imagem divulgação Texto: Leonardo Hutamárty. Revisão: Larissa Lisboa. A captura do rosto e do olhar, bem como a presença da morte — seja como representação, um acontecimento inserido no cotidiano, uma temática, ou um mero relato do discurso e da memória — são elementos predominantes no cinema de Everlane Moraes. Já testemunhamos, em Caixa d´água: qui-lombo é esse? (Documentário, Brasil, 2013), os olhos, como bolas de vidro, ao rosto de “cicatrizes” ancestrais, de gente afrodescendente. Olhos circunscritos, numa decupagem dinâmica, para projeções de imagens e histórias. Narrativamente, compõe-se depois em animação 2D um cemitério de… mais TEXTO PUBLICADO ORIGINAL E INTEGRALMENTE EM: https://alagoar.com.br/

Crítica: Entrerio (dir. Larissa Lisboa) | Alagoar

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Fonte: imagem divulgação Texto: Leonardo Hutamárty. Revisão: Larissa Lisboa Em Entrerio (Dir. Larissa Lisboa, 2017), a diretora faz um close-up sobre as águas, de trecho raso, do Rio São Francisco, como quem deseja aludir, com o vídeo, às célebres pinturas impressionistas — vide Claude Monet, Pierre Auguste Renoir e Berthe Morisot (em estética, ângulo e nas tonalidades de cores do reflexo do sol; de pixels em contornos nítidos, luminosos e multicoloridos). O plano fechado registra os reflexos do sol sobre as águas onduladas. Como espelho fragmentado, essas águas refletem formas reversas e... mais TEXTO PUBLICADO ORIGINAL E INTEGRALMENTE EM: https://alagoar.com.br/

Crítica: Guaxuma (Dir. Nara Normande, 2018) | Alagoar

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Fonte: imagem divulgação Texto: Leonardo Hutamárty. Revisão: Larissa Lisboa. Milan Kundera, em  A Insustentável Leveza do Ser , discorreu sobre a dicotomia nos conceitos de leveza e peso presentes na vida humana. Sugeriu que a leveza é libertadora, ao passo que, desprovida de significado. Enquanto o peso traz o sofrimento; mas, em contrapartida, é um aprofundamento na existência. Desta reflexão, a narrativa e a escolha de diferentes técnicas de animação, testemunhadas em  Guaxuma  (Dir. Nara Normande, 2018), irão encapsular, no dispositivo, essa dicotomia (ou dualidade) de Kundera, com uma narrativa e um esteticismo que dialogam com tal tensão entre a leveza e o peso da... mais TEXTO PUBLICADO ORIGINAL E INTEGRALMENTE EM: https://alagoar.com.br/

Crítica: Cidade Líquida (dir. Laís Araújo) | Alagoar

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Fonte: imagem divulgação Texto: Leonardo Hutamárty. Revisão: Larissa Lisboa. Em Cidade Líquida (Dir. Laís Araújo, 2015), a câmera é como um olho “profano” sobre a magnificência de certos espaços. Formalmente autônoma, ela “mapeia” a paisagem aquática e de infraestrutura (de ruínas e edifícios) de Maceió. E para reiterar a força dessa impressão que resta (como se a abordagem fosse realmente construtora de um “quadro topográfico” do litoral), a fotografia adere ao Azul Marinho de um filtro, à beira de se restringir em sua dimensão... mais TEXTO PUBLICADO ORIGINAL E INTEGRALMENTE EM:  https://alagoar.com.br/

Pinto Velho, Bruguelo Novo (Dir. Lucas Santana de Souza, 2024)

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Documentário, 15min 01s, 2024. Direção: Leonardo Hutamárty Fonte: imagem divulgação SINOPSE Acompanhamos Joel de Souza Pinto embriagado, ao lado de sua filha, filho e seu pai idoso. Ele caminha pelo campo à casa de seu tio, João Pinto, que vive em um sítio. Em meio a risos e piadas sobre o sobrenome Pinto (numa estética crua e dinâmica); Joel fala das alegadas vantagens de ser alcoólatra, criando um clima de humor e melancolia. Em seguida, com uma máquina, ele corta o cabelo e a barba de seu tio. FICHA TÉCNICA Ano de produção: 2015 Estreia: 27 de maio de 2024 Duração: 15 minutos Classificação: Livre Cor: Cor Gênero: Documentário. Tipo: Curta-metragem Origem: Garanhuns - PE Direção: Lucas Santana de Souza Com participação de: João Batista dos Santos (João Pinto), Joel de Souza Pinto, José Pinto Esperidião, Letycia Santana Souza, Quitéria Batista. Fotografia & som-direto: Lucas Santana de Souza, Letycia Santana Souza Montagem & design de som: Lucas Santana de Souza, Leonardo Huta

Sob o Pavimento (Dir. Leonardo Hutamárty, 2024)

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Documentário, 4min 13s, 2024. Direção: Leonardo Hutamárty. Fonte: imagem divulgação. SINOPSE Os buracos vistos ao longo de uma rua pavimentada denunciam o problema de mobilidade urbana; enquanto um poema declamado celebra a antiga presença da areia, na memória do sabor da terra molhada. FICHA TÉCNICA: Ano de produção: 2024 Estreia: 15 de maio de 2024 Duração: 04 minutos Classificação: Livre Cor: P&B e Cor Gênero: Documentário, vídeo-poema. Tipo: Curta-metragem Origem: Garanhuns - PE LAB Experimental #11. Tema: "Sabor das memórias". Vídeo realizado para: Núcleo de Desenvolvimento em Audiovisual do Centro Cultural Sesc Garanhuns. Roteiro e direção: Leonardo Hutamárty Fotografia e narração: Leonardo Hutamárty Montagem, coloração, design de som e finalização: Leonardo Hutamárty Trilha sonora: Clair de lune - Debussy (guitare) - YouTube.com; Walking in the desert Sound Effect in ((STEREO)) - YouTube.com Agradecimentos: Lucas Santana de Souza, Murate Azevedo TRAILER | ROTEIRO |

O Acarajé da Jane (Dir. Leonardo Hutamárty, 2024)

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Documentário, 04min 53s, 2024. Direção: Leonardo Hutamárty. Fonte: imagem divulgação SINOPSE Num mergulho na cultura afro-brasileira, Jane revela o preparo do acarajé tradicional. Um alimento sagrado que é legado cultural e histórico; mas também símbolo de resistência, arte e diversidade, na cidade de Garanhuns (PE). FICHA TÉCNICA Ano de produção: 2024 Estreia: 13 de maio de 2024 Duração: 05 minutos Classificação: Livre Cor: Cor Gênero: Documentário Tipo: Curta-metragem Origem: Garanhuns - PE LAB Experimental #10 Especial Inhumas. Tema: "Diversidade, arte e resistência". Vídeo realizado para: Núcleo de Desenvolvimento em Audiovisual do Centro Cultural Sesc Garanhuns. Roteiro e direção: Leonardo Hutamárty Com depoimento de: Maria Edjane da Silva Lopes Fotografia, som-direto e entrevista: Leonardo Hutamárty Montagem, coloração, design de som e finalização: Leonardo Hutamárty Trilha sonora: A Preta do Acarajé - Gal Costa (YouTube.com); Deixa A Gira Girar - Os Tincoãs (YouTube.co

O Memorável (Dir. Leonardo Hutamárty, 2024)

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Documentário, 03min 04s, 2024. Direção: Leonardo Hutamárty. Fonte: imagem divulgação SINOPSE Sentado em sua cadeira de balanço, um idoso, com a doença de Alzheimer, folheia um álbum de fotografias antigas; enquanto sua expressão revela a ausência de reconhecimento das pessoas e dos momentos ali retratados. FICHA TÉCNICA Ano de produção: 2024 Estreia: 02 de maio de 2024 Duração: 03 minutos Classificação: Livre Cor: Cor Gênero: Documentário, vídeo-poema. Tipo: Curta-metragem Origem: Garanhuns - PE LAB Experimental #9. Tema: "Videopoesia" Vídeo realizado para: Núcleo de Desenvolvimento em Audiovisual do Centro Cultural Sesc Garanhuns. Roteiro e direção: Leonardo Hutamárty Com José Pinto Esperidião Fotografia e som-direto: Leonardo Hutamárty Montagem, coloração, design de som e finalização: Leonardo Hutamárty Narração por: Antônio Abujamra (PGM 636 - Um dia, tudo será memória... - 29/10/2013 - TV Cultura) - YouTube.com Poema declamado: "Das coisas memoráveis", de Antôni

Resenha: O Sonho de um Homem Ridículo, de Fiódor Dostoiévski | Entre Páginas & Prateleiras

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“O Sonho de um Homem Ridículo”, de Fiódor Dostoiévski, um dos maiores escritores da literatura universal, é um conto publicado em 1877; que aborda os temas da responsabilidade moral do indivíduo sobre as próprias imperfeições e sobre o que há de errado no mundo, da experiência do perdão e da dualidade entre o bem e o mal, o qual é inerente ao ser humano. Por meio do protagonista, que tem uma revelação durante um sonho utópico, Dostoiévski nos confronta com a complexidade moral (de reconhecer o mal como um ato humano) e a luta interna que todos enfrentamos (sobre a dificuldade de assumir a responsabilidade por nossos atos). Imagem, Fonte: www.planocritico.com O conto começa com o protagonista anônimo, o qual é o próprio “homem ridículo”, enquanto ele compartilha a sua visão cética sobre o mundo e a humanidade. Ele é um homem de meia-idade, introspectivo e niilista; ou seja, é uma pessoa desiludida com a vida, que acredita não haver sentido em estar vivo, e que todas as pessoas do mund

Resenha: A Formiguinha e a Neve, de João de Barro (Braguinha) | Entre Páginas & Prateleiras

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A fragilidade do ser é um tema que permeia a literatura e a filosofia, ao explorar a vulnerabilidade inerente à condição humana. No livro “A Formiguinha e a Neve”, adaptado por João de Barro (também conhecido como Braguinha), encontramos uma fábula universal que ilustra essa fragilidade de maneira poética e reflexiva; além de nos levar a refletir sobre a busca por ajuda e a importância da humildade. Imagem: Fonte: www.rogerioborgesilustrador.com Na narrativa, uma formiguinha se vê presa em um floco de neve enquanto caminha. Esse pequeno inseto enfrenta uma situação aparentemente trivial, mas que simboliza, para o ser humano, a luta diária contra as adversidades da vida. Desesperada, a formiga, como nós, busca ajuda e amparo em seu meio; mas todos se recusam, argumentando que há alguém mais forte ou capaz de ajudá-la. Ao pedir auxílio ao Sol, que ela considera forte, a formiga é surpreendida com a resposta de que há algo mais poderoso: o muro que o Sol não consegue transpor. O muro, por

A Estrutura Literária de Tensão Narrativa: Uma Análise Sobre a Narrativa de Conflito Crescente

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A arte da narrativa é, por excelência, um reflexo intrincado da condição humana, e detém o poder de incitar uma gama extensa de emoções e reflexões. Dentro desse amplo espectro, a estrutura narrativa de “conflito crescente” se destaca como um dispositivo meticulosamente elaborado, capaz de guiar o leitor mediante uma trama de intensidade gradual, por um percurso emocional turbulento e perspicaz. Este artigo objetiva aprofundar a compreensão dessa estrutura, analisando suas nuances e sua eficácia na engenhosa construção de narrativas envolventes e memoráveis. Fonte: imagem elaborada pelo autor O Princípio da Adversidade O ponto de partida de uma narrativa que adota a estrutura de tensão narrativa consiste em um evento adverso que serve como catalisador da ação subsequente, isto é, um ponto de inflexão que desencadeia a ação. Este ponto de virada frequentemente introduz um elemento de conflito, seja ele de natureza intrínseca ou extrínseca, que estabelece o tom da história. A inclu

Resenha: O Estrangeiro, de Albert Camus | Entre Páginas & Prateleiras

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“O Estrangeiro”, de Albert Camus, é uma obra emblemática da corrente filosófica existencialista, notabilizada por sua exploração da condição absurda da existência humana. A narrativa conduz o leitor por uma jornada introspectiva, delineando a mentalidade apática e distante do protagonista Meursault diante das vicissitudes da vida e da morte. Fonte: imagem: guloseimasnerds.wordpress.com O autor, Albert Camus, foi um escritor e filósofo franco-argelino, amplamente reconhecido por suas contribuições ao pensamento existencialista, as quais também encontram expressão em obras como “O Mito de Sísifo” (1942) e “A Peste” (1947). Camus viveu em um período turbulento da história, marcado pela Segunda Guerra Mundial e pelas ideias existencialistas promovidas por figuras notáveis como Jean-Paul Sartre e Franz Kafka. Neste contexto, “O Estrangeiro”, que também data de 1942, emerge como uma crítica contundente ao conformismo social e à alienação do indivíduo, desafiando as normas morais da época. A

A Resignação Nas Relações Amorosas Sob a Ótica da Posição Psíquica do Feminino: Uma Análise Psicanalítica a partir da Canção "Eu Escolhi Você" de Clarice Falcão

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As relações afetivas constituem um complexo campo de interações humanas, em uma sociedade impulsionada pelo consumo e pela busca incessante por novas experiências, influenciadas por fatores sociais, culturais e psicológicos. A canção “Eu Escolhi Você”, de Clarice Falcão, oferece uma perspectiva intrigante sobre a dinâmica das escolhas de relacionamentos amorosos, no que diz respeito à posição psíquica do feminino. Através da lente da psicanálise, é possível explorar a “resignação amorosa” como elemento representado pelo eu lírico da canção, e compreender como essa condição reverbera os desafios enfrentados pelo feminino na contemporaneidade, em contraposição à liberdade de investimento do masculino em distintas opções românticas. Este artigo visa analisar as implicações do que denominamos resignação amorosa, identificando o problema sob a ótica psíquica do feminino, e, por fim, formulando hipóteses acerca das possíveis causas à luz dos princípios psicanalíticos. Figura 1: fonte:

Resenha: A Última Pergunta, de Isaac Asimov | Entre Páginas & Prateleiras

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“A Última Pergunta” de Isaac Asimov é um conto de ficção científica, que transcende o tempo e o espaço, alçando questões filosóficas profundas sobre a busca pelo conhecimento, a compreensão do universo, e o papel da tecnologia na evolução da humanidade. Fonte: montagem elaborada pelo autor. O conto foi publicado pela primeira vez em 1956, consolidando-se como uma das obras mais reverenciadas na carreira prolífica do autor. Ele, que nasceu na Rússia, no ano de 1920, imigrou para os Estados Unidos e se tornou um dos pilares da literatura de ficção científica. Antes de publicar o conto “A Última Pergunta”, Asimov já tinha lançado a obra-prima “Eu, Robô” em 1950; e mais tarde, em 1976, lançaria a maravilha “O Homem Bicentenário” ─ que depois seria adaptado para o cinema, com Robin Williams no papel principal. Além de um autor renomado, conhecido por suas contribuições para o gênero da ficção científica, Isaac Asimov também foi um bioquímico de profissão. O que talvez favoreceu a sua habi